quinta-feira, 28 de abril de 2011

Conhecendo a base dos movimentos (Locking)

      Este estilo teve muita inspiração, principalmente,  nos gestos de mímicos e artistas de circo, por isto muitas das vezes parece cômico ou "desengonçado". 
     Todos os movimentos são vigorosos e exigem muito que as articulações estejam bem aquecidas, pois em muitos destes há uma parada brusca para novos movimentos e novas direções.
      Como o próprio nome sugere, os movimentos iniciam-se a partir de um "lock", ou seja, a articulação é movimentada até determinada amplitude e depois travada (lock) para gerar um novo movimento, e continua-se o movimento a partir daquela articulação para as demais subsequentes.   Bem  parecido (a nível de articulação) com o Popping, só que os gestos são mais fortes e rápidos com paradas bruscas e curtas e ao invés da articulação continuar com sua movimentação, esta é interrompida para gerar um novo movimento com outro segmento do corpo.
         Neste estilo há pouca movimentação de chão, mas nada impede que esta seja incluída em uma rotina ou coreografia. Só é preciso ter cuidado para manter a característica de travar a articulãção para que não se transforme em uma rotina de B-Boy/B-Girl.
        Os principais "locks" acontecem a nível de articulação de ombro, quadril e punho, que determinam a maioria dos gestos característicos do estilo.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Conhecendo a base dos movimentos (Popping)

     Este estilo derivou-se do Robot, e por ter o mesmo princípio deve-se ter em mente que os movimentos originam-se nas articulções.   O intuito do estilo é causar uma espécie de ilusão nas pessoas de que o corpo movimenta-se formando figuras em constante movimento e/ou de forma fracionada. 
      Os movimentos embora sejam na base articular, neste estilo o que mais importa é saber utilizar articulações próximas de forma segmentada, para dar a ilusão de ondas, membros quebrados (e restaurados em seguida) e mímicas gestuais.
       No Popping temos as ondulações feitas em articulações subsequentes, gestos bruscos que param repentinamente e adotam ondulações, caminhadas com aparentes desequilíbrios, passos ilusórios que perpassam uma idéia diferente ao observador (dentre estes destacam-se os "slides", que são passos com os pés deslizando no chão).
     Os movimentos acontecem em sua maioria em pé (poucos movimentos são executados no chão), possuem mudanças repentinas de direção e em grande parte são percutidos e em seguida conduzidos de forma suave. 
     Ainda, neste estilo deve-se treinar a elasticidade muscular e articular, pois, por se tratar de um estilo onde estes são muito exigidos (e demonstrados) estes devem estar treinados nesta qualidade física.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Conhecendo a base dos movimentos (Robot)

       O estilo Robot tem uma característica singular, pois além de ser um dos primeiros estilos de Dança de Rua conhecidos e divulgados, proporciona ao dançarino um bom conhecimento de suas articulações.
       Para ser um bom dançarino no estilo Robot é preciso estudar os movimentos que cada articulação proporciona aos membros do corpo.
        Os movimentos do estilo Robot não possuem ondulações e movimentos sinuosos, tem como característica principal uma rigidez muscular (através da contração do segmento muscular a ser movimentado), onde a base do movimento está localizada em cada articulação em separado.
        Os movimentos de cada articulação são executados de forma percutida ao ritmo da batida forte da música (geralmente eletrônica e com muitos sintetizadores de vozes e de instrumentos), em alguns momentos utiliza-se um leve "balançar" ao término do movimento.
      Por se limitar aos movimentos das articulações (isoladamente ou combinadas) e ainda podendo ser feito de forma rígida ou balanceada, o estilo não possui muitas variações de movimentos, cabendo ao dançarino saber combinar sequências diferenciadas para enriquecer a coreografia.
      O que é preciso sempre considerar quando se monta uma rotina neste estilo é que deve-se sempre ter em mente que os movimentos tem de representar o fundamento ao qual foi criado, ou seja, dar a ilusão de um robô ou de um boneco sem elasticidade e que possui os movimentos somente à nível de suas articulações, tendo ainda o seu equilíbrio derivado da combinação de movimentos articulares.
    Para a movimentação (deslocamento) do dançarino para qualquer direção utiliza-se a sequência de articulações coxo-femural, joelho e tornozelo para cada perna ou então através de slides (deslizes dos pés com os membros inferiores rígidos).