Criado em meados da década de 1970 e foi um dos estilos que gerou a Disco Music ou Era da Discoteque. O Funk era o Rap mais melodioso e dançante sem o compromisso sócio-político, por isto agradou a muitos, que ainda estavam sentindo o erro da Guerra do Vietnã e não se ligavam no Rock Progressivo emergente e os movimentos negros radicais da época. A dança acabou sendo absorvida (ou alterada) e incorporada como Discoteque, com roupas elegantes e muito brilho, movimentos simples de pernas e braços e com muita semelhança ao balé moderno (ou Jazz), comumente dançado em duplas tal qual uma dança de salão. Tempos depois o termo foi absorvido pelos brasileiros para denominar o som produzido pelas equipes de som que importavam músicas da periferia Norte-americana (nos idos da década de 1980) e tocavam em bailes do subúrbio, principalmente do Rio de Janeiro, considerado o berço do Funk brasileiro que melhor seria denominado Batidão. A partir da década de 80, os bailes funks no Rio começaram a ser influenciados por um novo ritmo da Flórida, o Miami Bass, que trazia músicas mais erotizadas e batidas mais rápidas. Este estilo no Brasil acabou tendo outra característica: os movimentos eram feitos mais com os pés, quadris (que anos mais tarde o Axé copiaria) e em com espaço reduzido devido à grande quantidade de pessoas que frequentavam os bailes (eram comuns dançar em fileiras e todos fazendo "passinhos" de 8 tempos, que eram sequências simples feitas por grupos enfileirados lado a lado).
Com o aumento do número de raps/melôs gravadas em português, apesar de quase sempre utilizar a batida do Miami Bass, o funk carioca começa a década de 90 já começando a ter sua identidade própria. As letras refletem o dia-a-dia das comunidades, ou fazem exaltação a elas (muitos desses raps surgiram de concursos de rap promovidos dentro das comunidades). Em consequência, o ritmo fica cada vez mais popular e os bailes se multiplicam. Ao mesmo tempo o funk começou a ser alvo de ataques e preconceito. Não só por ter se popularizado entre as camadas mais carentes da sociedade, mas também porque vários destes bailes funk eram os chamados bailes de corredor, onde as galeras de diversas comunidades se dividiam em dois grupos, e com alguma frequência terminavam em brigas entre si (resultando em alguns casos em vítimas fatais) que, acabavam repercutindo negativamente para o movimento funk.
Com isso havia uma constante ameaça de proibição dos bailes, o que acabou por causar uma "conscientização" maior, através de raps que frequentemente pediam paz entre as galeras. Em meio a isso surgiu uma nova vertente do funk carioca, o funk melody, com músicas mais melódicas e com temas mais românticos, seguindo mais fielmente a linha musical do freestyle americano, alcançando sucesso nacional, destacando-se nesta primeira fase Latino, Copacabana Beat, MC Marcinho, entre outros. Cabe notar que os DJs, nesse período, costumavam tocar de costas para o público nos bailes.
Com o aumento do número de raps/melôs gravadas em português, apesar de quase sempre utilizar a batida do Miami Bass, o funk carioca começa a década de 90 já começando a ter sua identidade própria. As letras refletem o dia-a-dia das comunidades, ou fazem exaltação a elas (muitos desses raps surgiram de concursos de rap promovidos dentro das comunidades). Em consequência, o ritmo fica cada vez mais popular e os bailes se multiplicam. Ao mesmo tempo o funk começou a ser alvo de ataques e preconceito. Não só por ter se popularizado entre as camadas mais carentes da sociedade, mas também porque vários destes bailes funk eram os chamados bailes de corredor, onde as galeras de diversas comunidades se dividiam em dois grupos, e com alguma frequência terminavam em brigas entre si (resultando em alguns casos em vítimas fatais) que, acabavam repercutindo negativamente para o movimento funk.
Com isso havia uma constante ameaça de proibição dos bailes, o que acabou por causar uma "conscientização" maior, através de raps que frequentemente pediam paz entre as galeras. Em meio a isso surgiu uma nova vertente do funk carioca, o funk melody, com músicas mais melódicas e com temas mais românticos, seguindo mais fielmente a linha musical do freestyle americano, alcançando sucesso nacional, destacando-se nesta primeira fase Latino, Copacabana Beat, MC Marcinho, entre outros. Cabe notar que os DJs, nesse período, costumavam tocar de costas para o público nos bailes.