sexta-feira, 3 de julho de 2009

História da Dança de Rua - A queda da Bolsa em 1929




A década de 1920 foi um dos grandes momentos para muitos artistas, a indústria fonográfica e a cinematográfica pareciam estar bem e a nação estava em pleno desenvolvimento, até que em 1929 um fato abala toda a nação norte-americana : “A queda da bolsa de valores de Nova York”, que geraria desemprego em massa da classe artística e em muitas outras atividades, consideradas em épocas de crise como supérfluas. A crise econômica desencadeada a partir de 1929, quando da quebra da bolsa de valores de Nova York, reflete a crise mais geral do capitalismo liberal e da democracia liberal. Logo, as profissões consideradas supérfluas como instrumentistas, cantores, dançarinos, dentre outros ficaram desempregados visto que grande parte da população não tinha dinheiro para gastos além do necessário. Então o que era ruim ficou pior, ou seja, as classes normalmente massacradas pelo preconceito social, e principalmente racial, foram obrigadas a estabelecerem-se em novas comunidades conhecidas como guetos, onde a miséria, a fome e a violência urbana eram as características mais comuns no dia-a-dia destes indivíduos. Com o acúmulo de pessoas de diferentes culturas, diferentes raças, onde predominava a raça negra ainda muito discriminada nesta época, surge uma nova forma de cultura advinda de uma nova forma de encarar a vida, onde a lei do mais forte vale mais que a lei do Estado, e este último que deveria fornecer um melhor meio de vida à seus contribuintes acaba por deixar de lado e concentrando-se no restabelecimento de uma economia voltada para a elite vigente.

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