terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Livro: O hip Hop está morto!

   Primeiro romance de Toni C. envolve grande trabalho de pesquisa sobre a cultura hip-hop e contextualiza partes importantes da história junto a ficção.
    O nome, por si, já desperta o interesse e a brincadeira de cores – verde e amarelo – prometem um romance ao melhor estilo tupiniquim.
     Agitador cultural, autor e organizador de outras obras, Toni C., ousa ao se apropriar do movimento/cultura hip-hop como personagem principal de um romance, não ao estilo de Luiz Puntel em “O grito do hip-hop” e em longe do gringo “O hip-hop e a filosofia”, o escritor brasileiro traz para as 150 páginas do livro muita filosofia e antropologia, numa análise pessoal e personificada por um hip-hop que neste caso – e somente nesta sacada excepcional do autor – ganha corpo e sentimentos.
     A linguagem coloquial e as fotos de personalidades da cultura no Brasil e também fora dele dão estilo ao produto e mais charme à narrativa, feita em terceira pessoa e passeando por personagens fictícios e reais, ou seriam reais e fictícios?
     A resposta fica por conta de quem lê, se é que isso é possível. Um incômodo acompanha o leitor da primeira a última página do romance.
    Sugestivo, provocante e esclarecedor. O livro também pode ser descrito desta maneira. Com elementos saudosistas, Toni C., mescla passado e futuro numa consciência coletiva e não poupa quem lê.

Retirado do blog de Jéssica Balbino (autora do Livro: Hip Hop, a cultura marginal)

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